A Polícia Militar (PM) de São Paulo abriu dois processos disciplinares que podem culminar na expulsão de um soldado, chamado Paulo Rogério da Costa Coutinho, que é acusado de furtar uma orquídea e de abandonar o posto de serviço.
Segundo o portal g1, da Globo, Coutinho nega qualquer crime e alega que está a ser perseguido por ter a face tatuada. "Sempre fui perseguido. Um comandante da PM me chamou na sala dele e disse para eu parar de fazer tatuagem. Eu respondi que não porque estava amparado pela lei", disse.
O caso remonta a 2022, quando, durante a manutenção do quartel, retirou uma orquídea do seu lugar para colocá-la noutro sítio, sem dar detalhes sobre onde iria plantar a flor.
"Estou a ser totalmente injustiçado. É uma perseguição absurda. Por causa de uma planta que tirei do lugar e nem saí do quartel. (...) Não deu tempo de plantar a orquídea. Disseram que foi encontrado no extintor, mas não tem vídeo disso", considerou.
O polícia militar está na corporação há 18 anos e é membro do 18.º Batalhão da Polícia Militar, mas também tem uma forte presença nas redes sociais, onde soma mais de 52 mil seguidores no Instagram, sob o pseudónimo 'Demolidor'.
Ao g1, a PM considerou que Coutinho está a responder a processos por falta de disciplina, "sendo um pela conduta de abandono de posto e o outro pela prática de peculato".
Já segundo a Folha de S. Paulo, o momento do furto da orquídea terá sido gravado por câmaras de segurança, onde será possível ver Coutinho esconder a planta no alojamento dos soldados e dos cabos. Depois, tê-la-á levado para o refeitório, onde foi encontrada, abandonada.
Leia Também: Arara voou ao lado de agentes da polícia durante patrulha. O momento