Polícia da Letónia controlará eleitores russos que votarem em Riga

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O comandante da polícia letã, Armands Ruks, declarou também à estação televisiva TV3 Latvija que os cidadãos russos que fizerem fila para votar na embaixada serão vigiados para evitar qualquer tentativa de glorificação da guerra na Ucrânia.

"Haverá postos de controlo móveis nas ruas em torno da embaixada para verificar se estes cidadãos russos (...) têm o direito de residir na Letónia", continuou o chefe da polícia, cujo país, membro da União Europeia (UE) e da NATO (Organização do Tratado do Atlântico-Norte, bloco de defesa ocidental), tem uma grande minoria russa.

"Teremos igualmente uma tolerância zero em relação a quem tente aproveitar esse fim de semana para justificar a invasão da Ucrânia e os crimes de guerra que lá foram cometidos", acrescentou.

Ruks assegurou que as autoridades "não excluem recorrer a deportações imediatas" se houver eleitores russos que não tenham autorização de residência válida.

Os serviços de imigração letões emitiram ordens de deportação de cidadãos russos que não cumpriam as novas normas em vigor, que incluem nomeadamente falar letão ou estar inscrito num curso da língua.

Esse requisito linguístico não se aplica aos refugiados ucranianos ou aos cidadãos da UE ou da NATO que residem na Letónia.

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