Polícia do Montenegro detido por alegados crimes de guerra na Bósnia

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"A pedido da Procuradoria Especial do Estado, o juiz de instrução do Tribunal Superior de Podgorica ordenou a detenção do acusado DG durante o período máximo de um mês a partir do dia da sua privação de liberdade", anunciou a procuradoria, em comunicado divulgado na sua página digital.

O tribunal atuou "pela fundamentada suspeita de que [Gasovic] cometeu um delito de lesa humanidade e porque existem circunstâncias que indicam risco de fuga e de que interfira no processo influenciando as testemunhas".

O passado de Gasovic começou a ser revelado em janeiro de 2016, quando uma investigação do portal noticioso bósnio Miruh Bosne identificou o agente como antigo comandante da prisão de Garaza, na localidade de Hadzici, um município de Sarajevo, controlado pelas forças sérvias bósnias durante a guerra (1992-1995).

De acordo com a investigação, Gasovic é suspeito de envolvimento direto em torturas e execuções de prisioneiros bosníacos [muçulmanos] e croatas, indicou o portal Balkan Insight. Em fevereiro de 2004 um tribunal de Sarajevo condenou a dez anos de prisão Ratko, o pai de Gasovic, por violar três mulheres bosníacas no campo de detenção de Hadzici.

No momento da detenção, Gasovic era agente da polícia na cidade de Niksic e no posto fronteiriço de Scepan Polje com a Bósnia-Herzegovina, e arrisca uma pena que pode ultrapassar os dez anos de prisão.

Desde a independência do Montenegro em 2006, o país efetuou oito julgamentos por crimes de guerra cometidos na Croácia, Bósnia-Herzegovina e Kosovo.

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