Polícia encerra buscas por restos mortais de mulher morta há 50 anos

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A Polícia Metropolitana encerrou  as buscas pelos restos mortais de Muriel McKay, que foi assassinada há mais de 50 anos. As autoridades enviaram uma carta à família da mulher, onde foi referido que a busca "não teve sucesso" e que não foi encontrada "qualquer evidência relacionada com o sequestro e assassinato" da mulher.

A família da vítima quer que o homem condenado pelo homicídio, Nizamodeen Hosein, seja levado para mostrar o local onde enterrou o cadáver, em 1970. De acordo com a Sky News, estes acreditam que as buscas não podem ser concluídas sem a presença de Hosein.

Os familiares de Muriel garantiram que os detetives confessaram que se tinham esquecido de escavar uma parte dos locais das buscas, em 2022. A área foi agora revistada, depois da autorização do dono da propriedade. No entanto, nada foi encontrado.

Muriel McKay era mulher do editor do jornal News of the World. Foi raptada em setembro de 1970 e um pedido de resgate foi feito para devolver a mulher à família. Contudo, esta acabou por morrer, vítima de enfarte do miocárdio, estando o seu corpo, desde então, em parte incerta.

O suspeito do crime foi detido em 1990 e só recentemente aceitou dar pormenores sobre sucedido à família da vítima. O homem, a quem foi oferecida uma elevada quantia em troca de informações, renunciou à oferta e, pela "sua paz de espírito", acabou por revelar que enterrara o corpo numa quinta de Hertfordshire.

Recentemente a família da mulher ofereceu uma quantia monetária ao dono dessa propriedade, onde se acredita que Muriel possa ter sido enterrada, mas o caso culminou sem que nenhuma descoberta relevante tenha sido levada a cabo.

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