O duelo entre Arsenal e FC Porto marcou também o reencontro dos dragões com uma das suas melhores coqueluches dos últimos anos, o médio ofensivo Fábio Vieira, que está já a cumprir a sua segunda temporada ao serviço dos gunners e tem colecionado elogios do treinador Mikel Arteta, mas também tem visto o seu número de minutos reduzir de uma temporada para a outra. Perante isto, o zerozero esteve à conversa com Art de Roché, jornalista do The Athletic, que segue de perto o clube inglês diariamente, para entender melhor a situação interna do internacional português Sub-21 no clube londrino e como é visto o seu futuro próximo no Arsenal. Esta época, Fábio Vieira teve uma lesão que o afastou dos relvados por algum tempo, mas isso não foi o único fator para a sua diminuição de minutos, visto que passou de 33 jogos na época passada (com uma média de 43 minutos por jogo), para apenas 14 até ao momento em 23/24 (média de 33 minutos por partida). Mas porquê? «O facto de o jogador de 23 anos ter sido operado à virilha no inverno é o principal motivo. Antes disso, foi utilizado maioritariamente a partir do banco, porque Kai Havertz foi o titular, ao lado do capitão Martin Odegaard, no meio-campo, como grande contratação do clube no verão. Mesmo assim, o Fábio Vieira teve tendência para causar impacto nos poucos minutos de que dispôs no início da época, fazendo assistência para os dois golos no empate 2-2 com o Fulham, em agosto, e para o terceiro golo na vitória por 3-1 sobre o Manchester United, uma semana depois. A participação no jogo contra o Sheffield United (0-6), no início de março, foi o seu primeiro minuto desde novembro e deverá ser encorajador para o resto da época», aponta Art. Fábio Vieira perdeu espaço em Londres @Kapta+ «Penso que vai ser importante nesta fase final, sobretudo depois de ter entrado ao intervalo contra o Sheffield United. Entrou para o lugar de Saka na ala direita, mas espero que a sua competição seja com médios centrais como Odegaard, Havertz e Emile Smith Rowe. O Arsenal só tem três jogos em março, pelo que o mais provável é que estes sejam a sair do banco. O primeiro jogo de abril, contra o Luton Town, pode ser uma oportunidade para Arteta fazer uma rotação a meio da semana. As oportunidades de ser titular podem não aparecer, mas isso pode mudar dependendo do progresso do Arsenal na Liga dos Campeões», conclui. Fábio Vieira não é o único português do plantel do Arsenal e tem a companhia o campeão europeu em 2016 Cédric Soares (além do jovem Mauro Bandeira, cuja história já demos a conhecer). Contudo, o caso do experiente lateral direito é bem distinto, estando em final de contrato com os gunners e tendo-se falado muito da sua saída em janeiro, como documentado pelo nosso portal. «A saída de Cedric é a opção mais realista este verão e, provavelmente, a melhor opção para todas as partes. O lateral-direito não tem sido um jogador importante para o Arsenal nas últimas três épocas e o fim do seu contrato representaria uma separação natural. Aos 32 anos, o futuro próximo consistirá sobretudo em apoiar a equipa principal até ao final da época. O seu papel será mais fora do campo do que dentro dele, apesar de ter feito algumas aparições no banco de suplentes nas últimas semanas. Depois do verão, será interessante ver em que nível de futebol se encontra», conclui.Então e Cédric?