Por fim o tão desejado título

6 meses atrás 123

Um projeto montado a pensar em títulos e que, por fim, deu um título. O SC Braga conquistou, este sábado, a Taça de Portugal, em Sines, com uma vitória frente ao Sporting, por 3-5. É a primeira vez na história que o clube arsenalista ergue o troféu.

Num jogo recheado de voltas e reviravoltas, só o prolongamento pôde separar as duas equipas. O Sporting recuperou de uma desvantagem de dois golos nos primeiros instantes da segunda metade e parecia encaminhado para mais uma conquista, mas os arsenalistas empataram perto do final do encontro e confirmaram mais uma cambalhota no marcador no prolongamento.

Mais Sporting

A primeira parte foi a mais equilibrada, mas mesmo aí o Sporting teve um ligeiro ascendente. Os minhotos entraram bem e adiantaram-se, aos seis minutos, num lance de bola parada que Rafael Henmi finalizou, mas a reação do leão não demorou.

A equipa leonina aumentou o nível de imediato e aproveitou também o excesso de agressividade do adversário, que valeu quatro faltas numa fase muito precoce e obrigou o SC Braga a recuar no terreno. O Sporting cresceu, subiu o ritmo e criou inúmeras boas finalizações, mas a pontaria não esteve afinada e muito por culpa de Dudu. O guarda-redes brasileiro foi o porto de abrigo dos bracarenses nas fases menos conseguidas do coletivo liderado por Joel Rocha.

Os primeiros 20 minutos iam sendo dos guarda-redes, até porque Henrique Rafagnin também estava a corresponder bem às tentativas dos Gverreiros do Minho. Porém, o camisola 92 não ficou isento de culpas ao minuto 18: Rafael Henmi fez um túnel a Diogo Santos, colocou-se na cara de Rafagnin e atirou para o 0-2, ainda que com a clara sensação de que o guardião podia e devia ter feito melhor.

O domínio leonino acentuou-se na segunda metade. Com uma entrada verdadeiramente arrasadora, o conjunto de Alvalade empatou em apenas dois minutos, com golos de Zicky Té (23') e Taynan (24'). O SC Braga acusou o momento, ficou sem resposta para o que estava a acontecer e a cambalhota no marcador apareceu, aos 30 minutos, num golo genial de Zicky Té.

Jogos grandes? O parque de diversões de Cecílio

Por esta altura, o Sporting já estava no total controlo das operações e com o resultado a favor, pelo que a missão bracarense complicara-se. Tiago Sousa deu um sinal de vida, com um remate ao poste, e as duas equipas ficaram tapadas por faltas logo a seguir.

Num último ato, Joel Rocha montou o 5x4+GR e só não foi feliz de imediato porque o poste travou o remate de Ygor Mota. Porém, com pouco mais de um minuto para jogar, apareceu o suspeito do costume: Fábio Cecílio. O homem que diz sempre 'presente' nos grandes momentos voltou a fazer das suas, ao forçar o prolongamento com um remate de meia distância.

O tempo extra jogou-se praticamente todo com o SC Braga a recorrer ao guarda-redes avançado, de forma a ter mais bola e a obrigar o Sporting a recuar. A primeira parte não teve grandes lances de perigo, mas na segunda a equipa minhota foi feliz. Cecílio, com um pormenor de génio, desatou o nó, aos 47 minutos, e o 3-5 apareceu por intermédio de Allan Guilherme, quando o Sporting já estava em 5x4+GR.

Em Sines, o SC Braga conquistou o primeiro troféu da sua história. Os minhotos sucederam ao Benfica enquanto vencedores da Prova Rainha e carimbaram já o passaporte para a próxima edição da Supertaça.

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