Os dados macroeconómicos disponíveis mostram que Portugal, feitas as contas mais de dois anos após o início da invasão da Ucrânia pela Rússia, não foi tão prejudicado quanto os países geograficamente mais próximos do conflito. Cerca de três meses após a invasão, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, chegou a afirmar que Portugal era um “beneficiário líquido” da situação internacional, podendo atrair turismo e investimento ao estar longe da guerra, e que “o inteligente é saber aproveitar essa ocasião”. E aproveitámos?