Arranca na próxima segunda-feira, 20 de maio, mais uma edição do Campeonato da Europa Sub-17 e a seleção nacional masculina da categoria vai marcar presença. O zerozero esteve à conversa com Rui Silva, central de 17 anos do Benfica, que vai estar a representar a Seleção das Quinas, para antever a prova. Zerozero (ZZ) : Fizeram uma qualificação perfeita. Que sensações levam para o Europeu? Rui Silva (RS): «Acabámos em 1º na ronda de qualificação e elite. Vamos, como é óbvio, confiantes, mas sempre com os pés assentes na terra. Sabemos que temos que dar o máximo em todos os treinos e estar concentrados para o primeiro jogo, que é sempre o mais importante, ainda para mais contra uma grande seleção, como a Espanha. Vamos dar o nosso máximo para ganhar» Esta será a 21ª edição do Euro Sub-17, que já teve nove vencedores distintos, um deles Portugal, por duas ocasiões (2003 e 2016). Contudo, se olharmos apenas para o grupo de Portugal, constituído por Inglaterra, França e Espanha, temos quase 50% das vitórias das edições disputadas até ao momento (9). É o «grupo da morte.» ZZ: O sorteio ditou que Portugal fica no chamado «grupo da morte». Sentem a pressão? RS: «Temos que encarar os jogos todos da mesma forma. Não podemos pensar só porque vamos jogar contra Inglaterra, Espanha e França que são diferentes dos outros. Temos que entrar da mesma forma que entraríamos contra uma seleção mais "fraquinha". Claramente vai ser um jogo difícil, mas estamos confiantes. Damos o máximo nos treinos e jogos e vamos preparar-nos muito bem para os três jogos.» ZZ: Portugal é candidato? RS: Sim. Sempre ZZ: A última geração não passou da fase de grupos. Traz uma pressão acrescida? Rui Silva marcou na qualificação @FPF ZZ: São uma geração com grandes nomes, como o Quenda, Gabriel Silva, Rodrigo Mora. Que tal o grupo? RS: «Esta geração tem muita qualidade. Temos uma vantagem que é o grupo ser muito unido. Somos todos muito amigos uns dos outros. ZZ: Como é vivido um estágio dos sub-17? RS: «É sempre muito divertido. Quando sai o nosso nome na convocatória ficamos muito felizes. Como diz o míster, vimos para junto da nossa segunda família. É diferente, porque jogamos com jogadores de outros clubes e isso é bom. Pessoalmente, gosto muito de ser chamado à seleção» ZZ: De quem és mais próximo? RS: «Dou-me muito bem com o Rafael Mota, um jogador que também foi chamado para a seleção desde os sub-15, como eu. Foi dos meus primeiros colegas. Dou-me bem com o Geovany Quenda» ZZ: Como é trabalhar com o selecionador João Santos? RS: «É um míster exigente no treino e um bom míster. Está na seleção. É uma pessoa divertida, que se nota que gosta dos jogadores. Dá o máximo para nos meter a jogar um bom futebol»