Portugal entre os países europeus onde é mais fácil obter nacionalidade

9 meses atrás 97

Portugal é um dos países europeus em que os residentes fora da União Europeia têm mais facilidade em obter nacionalidade. O estudo foi efetuado pela agência de imigração do Canada, a CanadaCIS, que analisou dados entre 2009 e 2021.

No total, Portugal situou-se no quarto lugar do ranking, com 6,6% de não residentes da UE a obter nacionalidade no período em questão. Isto significa que um em cada 25 cidadãos não europeus conseguem nacionalidade portuguesa por ano.

A liderar a lista está a Suécia, com uma taxa de aprovação de 9,3%, significando que um em cada dez cidadãos fora da UE consegue nacionalidade. É também mais do dobro da média da União Europeia, situada em 3,56%.

Na Suécia, as mulheres estrangeiras conseguem obter mais nacionalidade que os homens estrangeiros.

Em segundo lugar está a Noruega, com uma taxa de 7,4% e os Países Baixos surgem em terceiro com 7,1%.

Numa análise mais detalhada, o CanadaCIS explica que a maioria dos países do Norte europeu dão mais facilmente a cidadãos fora da UE, dando o exemplo da Suécia (9,3%), Noruega (7,4%), Islândia (6,5%) e Finlândia (5%). Desta região, apenas a Dinamarca não foi contemplada.

No sul europeu, Portugal foi o país que se destacou pela facilidade em dar nacionalidade a cidadãos fora da UE.

No entanto, a Europa do Norte e Ocidental foram as regiões em que existe maior facilidade em distribuir nacionalidade, com uma taxa de aceitação de 5,9%, que baixa para 3,6% na Europa do Sul e para 1,9% na Europa Central.

Onde é mais difícil?

Estónia é o país em que é mais difícil obter cidadania, com uma taxa de aceitação de apenas 0,6%. “Tem a menor percentagem de residentes que ganham nacionalidade, cerca de um em cada 200”, lê-se.

“Os homens também têm menor probabilidade de ser aceites, com uma taxa de 0,58% quando comparados com os 0,69% das mulheres”.

Explica o ranking que a Europa Central é também a região onde é mais complicado obter cidadania. Seguem-lhe a Letónia (0,7%), República Checa (0,73%) e Lituânia (0,8%).

Ler artigo completo