Portugal vai apoiar a Ucrânia com 100 milhões de euros para munições

6 meses atrás 52

Portugal vai apoiar a Ucrânia com 100 milhões de euros para munições de artilharia de grande calibre, após ter entrado num programa europeu conjunto de apoio ao país, conduzido pela República Checa, anunciou o Ministério da Defesa. 

A iniciativa de aquisição conjunta de munições, à qual Portugal se associa, a par de vários países europeus, tem como objetivo "entregar rapidamente a maior quantidade possível de munições de diversos calibres, em particular de 155 mm", lê-se no comunicado enviado às redações.

Segundo o ministério, "a utilização destas munições no campo de batalha atingiu níveis extremamente elevados, que tornam vital e urgente para a Ucrânia obter munições adicionais para responder aos ataques continuados e mais intensos da Rússia".

A resolução a autorizar a despesa para este fim, até ao montante máximo de 100 milhões de euros, foi aprovada, esta quinta-feira, em Conselho de Ministros, atendendo ao "compromisso assumido por Portugal de apoiar a defesa da soberania e a integridade territorial da Ucrânia".

O apoio agora prestado através desta iniciativa conjunta soma-se ao que a Defesa Nacional vem dando à Ucrânia desde a primeira hora da invasão pela Rússia, tais como:

Um conjunto de carros de combate Leopard 2A6; Mais de 40 blindados de transporte de pessoal M113 e versões medicalizadas destas viaturas; Munições de artilharia e munições ligeiras; Obuses e diverso armamento; Embarcações de alta velocidade e sistemas aéreos não tripulados; Material médico e sanitário, bem como material de comunicações; Geradores para produção de energia elétrica; Vestuário, fardamento e equipamento individual de combate; etc.

Recorde-se que a ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada a 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

A Ucrânia tem contado com ajuda financeira e em armamento dos aliados ocidentais desde que a Rússia invadiu o país.

Os aliados de Kyiv também têm decretado sanções contra setores-chave da economia russa para tentar diminuir a capacidade de Moscovo de financiar o esforço de guerra na Ucrânia.

Leia Também: Fim da guerra? "A única saída é construir a nossa própria fórmula russa"

Ler artigo completo