O Ministério Público (MP) da Andaluzia pediu, na quarta-feira, 15 de maio, uma pena de sete anos de prisão efetiva para um português, de 60 anos, acusado de introduzir ilegalmente em Motril, Espanha, dois imigrantes marroquinos ilegais, em 2019.
De acordo com o El Debate, o português, que é sócio-gerente de uma empresa portuguesa de autocarros, contou com a ajuda de um motorista de nacionalidade marroquina, de 44 anos, para introduzir os imigrantes ilegais, no dia 7 de março de 2019, em Espanha, em troca de dinheiro, cujo montante "não pôde ser determinado".
Às 14h30 desse dia os suspeitos foram apanhados, depois de as autoridades terem descoberto os imigrantes ilegais dentro de "uma pequena e perigosa cabine", "sem ventilação" e com "circuitos elétricos abertos e arestas cortantes", construída entre as duas rodas dianteiras do veículo, que fez o percurso Nador-Motril no ferry que liga Marrocos a Espanha.
Além de estar acusada de auxílio à imigração ilegal, a dupla vai também responder por ter colocado a vida dos dois marroquinos em risco e pelo crime contra a integridade física.
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