Portugueses consideram jornais em papel "muito relevantes"

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Maioria dos leitores de jornais e revistas pretende continuar a consumir edições em papel no futuro próximo.

Sónia Dias 01:30

Apesar da erosão nas vendas em banca da imprensa ‘tradicional’ se ter acentuado ao longo da última década, à medida que a digitalização acelerou e a Internet cimentou novos hábitos de consumo de media, os jornais e revistas em papel mantêm, em Portugal, uma função imprescindível para quem quer manter-se devidamente informado.De acordo com o mais recente Estudo Press Insights, do Bareme Imprensa da Marktest, os portugueses consideram “muito relevante” a edição impressa dos títulos que leem. Numa escala de 0 (nada relevante) a 10 (muitíssimo relevante), os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa. O valor médio é ligeiramente mais alto nos jornais (7,8) do que nas revistas (7,6) e alcança o seu pico de relevância nos jornais diários e semanários de informação generalista (8).Face à relevância que os leitores de jornais atribuem às suas edições impressas, não é surpreendente que, quando questionados sobre a sua intenção de continuarem a ler edições em papel no futuro próximo, os inquiridos no Bareme Imprensa tenham colocado essa intenção num patamar de 4,2 numa escala de 0 a 5.O estudo da Marktest procurou também perceber quais são os locais onde os portugueses habitualmente leem as edições impressas dos seus jornais, tendo confirmado que a casa dos inquiridos (com uma média de 78,6% no total de jornais e revistas) continua a liderar de forma destacada.Nas posições seguintes, os locais mais referidos são espaços públicos como cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) e o local de trabalho (11,7%).

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