Postos de retenção de migrantes na Albânia pode colocar entraves à negociação Europeia

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A região dos Balcãs Ocidentais é considerada de grande importância para a União Europeia, nomeadamente em relação ao processo de alargamento da União.

No caso da Albânia, foi lá que foram criados dois centros de retenção de imigrantes ao abrigo de um acordo assumido com a Itália.

Centros que têm gerado polémica.

No entender da professora socióloga Maria do Carmo Gomes a Albânia, está a tentar agradar ao governo italiano, mas esta decisão pode sair cara numa altura em que começaram de forma formal as negociações para a adesão à União Europeia.

A socióloga afirma que esta espécie de Guantánamo não é bem vista por todos e pode causar danos na reputação do país.

Acordo entre Tirana e Roma foi estabelecido em 2023. O acordo rende 160 milhões por ano à Albânia. Mas mais do que dinheiro, o governo albanês quer agradar ao governo de Meloni.


Maria do Carmo Gomes, consultora internacional na área das relações externas, tem acompanhado as mudanças na Albânia com vista à adesão à União Europeia.

O processo começou há cerca de 10 anos.

Foi aí que o país ganhou o estatuto de candidato. A socióloga diz que tem havido um processo de desenvolvimento do país, mas que continua a haver muitos casos, que este pode ser visto, pelos albaneses, apenas como mais um juntar, por exemplo, à corrupção e à criminalidade.

Ate sábado, Von der Leyen vai deslocar-se até à Macedónia do Norte, Bósnia-Herzegovina, Sérvia, Kosovo e Montenegro.

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