PR pede que se evitem "interferências"

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"Aos vários intervenientes, agentes eleitorais, observadores nacionais e estrangeiros apelamos para que se guiem pelos princípios e normas vigentes na República de Moçambique, evitando interferência no processo das eleições", afirmou Nyusi.

O chefe de Estado moçambicano falava durante o discurso alusivo ao Dia da Paz, que se assinala hoje por ocasião da assinatura do Acordo Geral de Paz, que, em 04 de outubro de 1992, acabou com 16 anos de guerra civil no país.

Filipe Nyusi exortou os partidos, coligações e grupos de cidadãos que concorrem às eleições gerais de 09 de outubro para agirem com contenção e tolerância, até à proclamação dos resultados das eleições pelos órgãos eleitorais competentes.

O Presidente disse que o país deve manter o espírito ordeiro e pacífico que tem mostrado durante a campanha eleitoral, que termina no domingo, dois dias antes da votação.

As eleições gerais que se realizam esta quarta-feira serão as primeiras em Moçambique sem um braço armado no maior partido da oposição. São as sétimas eleições presidenciais, que decorrem em simultâneo com as sétimas legislativas e quartas para assembleias e governadores provinciais.

Mais de 17 milhões de eleitores estão inscritos para votar.

Concorrem à Presidência Daniel Chapo, apoiado pela Frelimo, Ossufo Momade, apoiado pela Renamo, maior partido da oposição, Lutero Simango, apoiado pelo Movimento Democrático de Moçambique (MDM), terceira força parlamentar, e Venâncio Mondlane, apoiado pelo Partido Otimista para o Desenvolvimento de Moçambique (Podemos).

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