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Um homem, com cerca de 30 anos, que se dedicava fielmente à modalidade de 'breakdance', conhecida também por 'breaking', viu-se obrigado a fazer uma cirurgia para remover uma saliência que tinha na cabeça diagnosticada como um tumor benigno.
Com uma carreira de 19 anos, o indivíduo ficou com um "alto de breakdance", com cerca de 2,5 centímetros, porque passava demasiado tempo a girar a cabeça no chão em prol da arte. Esta protuberância é conhecida e bastante documentada na comunidade de 'breakdancers', mas existem poucos estudos sobre este problema na área da medicina, tendo sido relatado apenas um outro caso anteriormente.
O dançarino dedicava uma hora e meia de treinos, cinco vezes por semana, onde, durante as sessões, ficava cerca de sete minutos a aplicar pressão na cabeça ao mesmo tempo que praticava girar o corpo com a mesma.
Com o passar do tempo, o alto cresceu em tamanho e tornou-se mais sensível e chegou a uma altura em que o homem se sentiu desconfortável e impossibilitado de sair de casa sem levar um chapéu a tapar a saliência que tinha na cabeça.
A protuberância foi removida após o homem procurar ajuda médica e terem sido feitos outros exames para descartar a possibilidade de outras doenças. O caso foi relatado no jornal BMJ Case Reports, na Dinamarca, na quinta-feira.
"Acreditamos que a condição resulta do atrito repetitivo entre a cabeça e o chão, em conjunto com a natureza de sustentação de peso, acumulado ao longo dos anos de 'breakdancing'", avança o Dr. Christian Baastrup Søndergaard, co-autor do estudo e especialista de neurocirurgia que tratou o paciente.
O homem, além do alto, relatou uma queda de cabelo significativa no espaço de cinco anos, outra consequência da prática que pode causar "lesão no couro cabeludo", de acordo com o mesmo estudo.
A modalidade de 'breakdance' ou 'breaking', como também é conhecida, fez a sua estreia nos Jogos Olímpicos de Paris em 2024.
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