Correio da Manhã 17:15
O prémio da Unesco Félix Houphouët-Boigny, com que o ex-primeiro-ministro português António Costa foi esta quarta-feira agraciado pelo seu "comprometimento para com a paz e a promoção dos países em desenvolvimento", compõe-se de um cheque no valor de 122 mil euros, além de uma medalha de ouro e um diploma assinado pelo diretor-geral da UNESCO, Audrey Azoulay.
A distinção foi atribuída pela primeira vez em 1991, sendo entregue a Nelson Mandela (então presidente do Congresso Nacional Africano) e Frederik Willem de Klerk (então presidente da África do Sul), que ajudaram a desmantelar o regime do Apartheid. Dois lusófonos já a receberam: Xanana Gusmão, em 2002, e Luiz Inácio Lula da Silva, em 2008, presidentes de Timor-Leste e do Brasil, respetivamente.
O prémio visa distinguir indivíduos e organizações públicas ou privadas e instituições que tenham feito uma contribuição significativa na promoção, busca, salvaguarda e manutenção da paz, em conformidade com a Carta das Nações Unidas e a Constituição da Unesco.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, saudou António Costa por este reconhecimento internacional e disse que "é uma honra para Portugal" ver distinguido "um compatriota tão qualificado".
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