Presidente da Federação italiana investigado por lavagem e desvio de dinheiro

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Gabriele Gravina, presidente da Federação Italiana de Futebol e vice-presidente da UEFA, está a ser investigado por suspeitas de lavagem e desvio de dinheiro.

De acordo com a imprensa italiana, o dirigente de 70 anos é acusado pelo Ministério Público de Roma de ter utilizado dinheiro proveniente da cedência dos direitos televisivos da III divisão italiana, que liderou entre 2015 e 2018, para a aquisição de uma coleção de livros medievais e para a compra de uma residência em Milão.

Ainda assim, do lado de Gravina, a sua equipa de advogados já reagiu e garantiu que vai submeter provas que inocentam o seu cliente: «Pedimos uma audiência e entregámos documentação que demonstra a inocência do nosso cliente. Clarificámos tudo e estamos convictos de que a verdade rapidamente sairá a público».

Na sequência destas acusações, também Alexander Ceferín, presidente da UEFA, já se manifestou, marcando uma posição de total confiança no dirigente italiano, que integra os quadros da UEFA desde 2022.

«Acredito absolutamente que ele [Gravina] vai explicar tudo. Tem o meu total apoio. O problema é que o estrago já foi feito, mas infelizmente vivemos tempos realmente terríveis», começou por dizer o dirigente esloveno em declarações à Gazzetta dello Sport, assegurando que Gravina é «uma pessoa honesta, respeitável e um grande dirigente do futebol.»