Presidente do Equador prolonga estado de emergência

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"A declaração do estado de emergência é mantida em todo o território equatoriano para garantir a ordem pública, a paz social e a convivência pacífica", disse, na quinta-feira, a Secretaria de Comunicação da Presidência em comunicado.

O decreto impõe o controlo de todas as prisões do Equador por parte da polícia e das forças armadas e um sistema que regula a duração do recolher obrigatório noturno em função dos níveis de insegurança de cada região.

O recolher obrigatório dura entre meia-noite e as 5h00 em 38 regiões, enquanto 23 regiões têm restrições de mobilidade entre as 2h00 e as 5h00. Não há qualquer restrição em 160 regiões.

Em 1 de março, o Tribunal Constitucional do Equador aprovou a participação das forças armadas em operações contra o terrorismo, como têm sido designadas as medidas contra o crime organizado, mesmo sem a declaração do estado de emergência.

Desde que Noboa decretou o estado de emergência, as forças de segurança realizaram 153.650 operações para deter mais de 12 mil alegados membros de mais de 23 organizações criminosas, sendo que 280 foram acusadas de terrorismo e 14 mortas.

A espiral de violência foi desencadeada logo depois de o presidente ter decidido lançar o "Plano Fénix", com o objetivo de recuperar o controlo das prisões, muitas delas dominadas internamente por grupos criminosos, cujas rivalidades deixaram mais de 450 reclusos mortos desde 2020 numa série de massacres nas prisões.

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