Segue-se um encontro com Marcelo Rebelo de Sousa no Palácio de Belém, com declarações à imprensa.
Depois, Macky Sall encontra-se com António Costa no Palácio de São Bento, onde ambos assinarão acordos bilaterais.
À noite, Marcelo Rebelo de Sousa oferece um jantar oficial a Macky Sall, no Palácio Nacional da Ajuda.
Na quarta-feira, a agenda do chefe de Estado senegalês desloca-se aos Paços do Concelho de Lisboa, e o presidente da câmara, Carlos Moedas, entrega-lhe as chaves da cidade.
Macky Sall segue depois para a Assembleia da República, onde terá um encontro com o presidente do parlamento, Augusto Santos Silva, antes de se realizar uma sessão solene em sua honra.
O Senegal tem registado uma forte agitação social, com manifestações após a condenação a dois anos de prisão do opositor e candidato declarado às presidenciais do próximo ano Ousmane Sonko, reprimidas pela polícia, e em que morreram, segundo as autoridades, 16 pessoas, mas a Amnistia Internacional aponta para 23 vítimas mortais.
O Presidente Sall, eleito em 2012 e reeleito em 2019, mantém o silêncio sobre as suas intenções relativamente à eleição presidencial agendada para fevereiro de 2024, para a qual já se declararam cerca de 20 candidatos.
Os opositores consideram que Sall está impedido constitucionalmente de concorrer a um terceiro mandato.