Presidente turco volta a comparar Netanyahu a Hitler

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"(Os países ocidentais e as instituições de segurança internacionais) observam apenas as atrocidades do genocídio contra o povo palestiniano cometido pelo 'führer' dos nossos dias, Netanyahu, e a sua equipa sanguinária", segundo o presidente turco.

Para Erdogan, o Ocidente perdeu toda a credibilidade nesta situação, depois de terem perdido "muito prestígio" ao não impedirem massacres no Iraque, Bósnia, Síria, Iémen, Birmânia, Somália ou Afeganistão.

Em dezembro passado, o responsável turco comparou, pela primeira vez, Netanyahu com Hitler, equiparando ainda os "campos de concentração nazi" às imagens dos soldados israelitas a reunir prisioneiros palestinianos seminus num centro desportivo.

"Aqueles que distribuem cartões de direitos humanos e liberdades à esquerda e à direita não viram as crianças, bebés e mulheres selvaticamente assassinados nestes 105 dias, nem deram um único passo para impedir a opressão", lamentou hoje o presidente turco.

A Turquia é um aliado histórico de Israel e, após duas ruturas na última década, os dois países restabeleceram relações diplomáticas no ano passado.

Na sequência do ataque terrorista do Hamas a Israel de 07 de outubro, Erdogan caracterizou como um "crime de guerra" a resposta israelita de bombardear Gaza

Israel retirou então o seu embaixador de Ancara, em outubro, e os ataques verbais entre ambas as partes têm sido habituais.

Na segunda-feira passada, o ministro da Segurança Nacional de Israel, o extremista Itamar Ben-Gvir, apelidou Erdogan de "nazi total" e apelou a um boicote à Turquia.

Estas declarações foram feitas depois de um futebolista israelita de um clube turco ter sido preso por recordar os 100 dias do ataque terrorista do Hamas, o que foi interpretado como uma celebração da guerra.

O conflito em curso entre Israel e o Hamas foi intensificado pelo ataque do movimento islamita em território israelita em 07 de outubro de 2023.

Nesse dia, 1.140 pessoas foram mortas, na sua maioria civis, mas também perto de 400 militares, segundo os últimos números oficiais israelitas.

Cerca de 240 civis e militares foram sequestrados, com Israel a indicar que 127 permanecem na Faixa de Gaza.

Em retaliação, os bombardeamentos israelitas na Faixa de Gaza mataram, segundo o governo local liderado desde 2007 pelo Hamas, já foram mortas mais de 24.000 pessoas -- na maioria mulheres, crianças e adolescentes -- e feridas mais de 60 mil, também maioritariamente civis.

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