Primeiro-ministro francês acusa "dependência da violência" na juventude

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Para este "discurso sobre a autoridade no coração da República", o primeiro-ministro escolheu Viry-Châtillon, nos subúrbios do sul de Paris, uma cidade marcada pela morte de um adolescente de 15 anos que foi espancado perto da sua escola secundária.

Neste caso, que, a par de outros, causou grande agitação em França, quatro jovens, três menores e um adulto, foram acusados de homicídio, tendo todos eles sido colocados em prisão preventiva.

Na sua intervenção, Attal apelou a uma "mobilização geral da nação para se voltar a ligar com os seus adolescentes" e "travar a violência", dando a si próprio oito semanas para concluir um "projeto coletivo" sobre o assunto.

"O número de adolescentes envolvidos em assaltos e agressões é o dobro, o tráfico de droga é o quádruplo e os assaltos à mão armada são sete vezes superiores aos da população em geral", declarou o chefe do governo, que também atacou o "separatismo islâmico".

À noite, na televisão, Gabriel Attal condenou os "grupos mais ou menos organizados que procuram introduzir o entrismo islâmico", defendendo "os preceitos da Sharia, nomeadamente nas escolas".

Na reunião do conselho de ministros de quarta-feira, o Presidente Emmanuel Macron pediu ao seu governo que lançasse uma ampla consulta para encontrar soluções para o "recrudescimento da extrema violência", nomeadamente entre os jovens.

Gabriel Attal foi encarregado de lançar esta consulta junto dos grupos parlamentares e das diferentes partes interessadas, com o objetivo de elaborar um projeto de lei antes do verão

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