“Prioridades de desenvolvimento devem focar-se na modernização da rede elétrica”

2 meses atrás 71

Rui Pedro Almeida, CEO e managing partner da Moneris, considera que Portugal tem feito um caminho consistente na transformação energética, mas existem problemas à vista, nomeadamente na garantia de um maior acesso de renováveis à rede. A falta de investimento pode criar gargalos, avisa. E diz que a eficiência energética tem de ser uma aposta.

Como tem olhado para a evolução do sector da energia em Portugal nos últimos anos?
Nos últimos anos, o sector da energia em Portugal tem experimentado uma transformação significativa, marcada por um forte compromisso com a transição energética e a meta de alcançar a neutralidade carbónica até 2050. O país tem intensificado o investimento em energias renováveis, como a solar e a eólica, alinhando-se com o Plano Nacional de Energia e Clima (PNEC 2030). Este plano ambicioso visa aumentar a participação das energias renováveis no consumo final bruto de energia para 49% até 2030, refletindo uma abordagem integrada e sustentável para enfrentar os desafios energéticos.

A eficiência energética tem sido uma prioridade central, com iniciativas destinadas a reduzir o consumo de energia primária em 35% até 2030 e melhorar a intensidade energética da economia. Essas medidas não só impulsionam a sustentabilidade ambiental, mas também fortalecem a segurança energética do país e estimulam a criação de empregos no sector das energias renováveis. A promoção da eficiência energética abrange várias frentes, incluindo a renovação de edifícios para torná-los mais eficientes e a introdução de tecnologias avançadas que minimizem o desperdício de energia.

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