‘Private equity’ deverão captar um bilião de euros a nível global em 2024

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Valor captado pelos fundos deverá aproximar-se dos níveis pré-pandemia, estima a Bain & Company. Mas o volume de operações continua em níveis “historicamente baixos”, diz. Estagnação nos desinvestimentos faz com que os fundos fiquem com ativos “envelhecidos”, limitando a rentabilidade oferecida aos investidores.

Depois de dois anos de forte queda na captação de fundos de private equity a nível mundial,. os fundos buyout deverão estabilizar este ano num valor próximo dos níveis pré-pandemia, revela o estudo Private Equity Midyear Report 2024, da Bain & Company. A tendência registada até 15 de maio aponta nesse sentido, uma vez que o sector arrecadou um total de 422 mil milhões de dólares (411 mil milhões de euros), face a 438 mil milhões (407 mil milhões) no mesmo período de 2023.

Numa nota enviada às redações, Álvaro Pires, sócio da Bain & Company, considera que “até agora, as perspetivas para o investimento em private equity melhoraram e o valor total das transações em 2024 deverá ficar próximo do verificado nos melhores anos anteriores à pandemia”.

“Não obstante, devemos esperar pelo menos 12 meses para que o aumento dos desinvestimentos também provoque uma mudança na tendência de captação de fundos. Mesmo que as operações recuperem este ano, talvez tenhamos que esperar até 2026 para assistir a uma melhoria real. Num mercado tão competitivo, as empresas devem adaptar-se aos novos desafios macroeconómicos e compreender plenamente as expetativas dos investidores para desenvolverem planos nas suas carteiras abrangentes e criadores de valor”, referiu.

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