O presidente executivo da TAP afirmou que a empresa tem de estar preparada para todos os cenários e que a privatização não tem condicionado o seu trabalho. Até porque, "ela pode não acontecer por algum motivo", dando como exemplo a eventualidade do "mercado poder alterar-se radicalmente e não haver condições" para avançar com a venda. "Nós temos de estar preparados para viver com ou sem privatização", sublinhou Luís Rodrigues na VII Cimeira do Turismo Português que está a decorrer em Mafra no âmbito do Dia Mundial do Turismo.
O gestor voltou a sublinhar que este tema não condiciona as decisões no dia a dia. Aliás, "internamente dizemos mesmo às pessoas: vamos esquecer que este tema existe", referiu.
Para Luís Rodrigues o mais importante é assegurar que têm "uma operação mais ágil, mais leve do ponto de vista administrativo e mais resiliente capaz de se adaptar ao que vem aí". "Quem vier vai dizer: deixa estar, continuem a fazer o vosso trabalho", apontou.