Procter & Gamble vê lucros a quebrar 12% face a menor fulgor da China

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O primeiro trimestre do ano fiscal de 2025 foi especialmente penalizado por um menor fulgor da economia chinesa: lucros caíram 12% face ao mesmo período do ano passado.

A plant wall with Procter & Gamble’s logo is pictured at the entrance to the company’s highly automated cleaning products factory in Tabler Station, West Virginia, U.S., May 28, 2021. Picture taken May 28, 2021. REUTERS/Timothy Aeppel

A Procter &Gamble (P&G) apresentou um resultado abaixo do esperado no primeiro trimestre do ano fiscal de 2025 (terminado em setembro), com os lucros a caírem 12%, para 3,96 mil milhões dólares, enquanto as vendas desceram 1% para 21,7 mil milhões de dólares, face ao período homólogo.

Os resultados da empresa foram afetados pela queda nas vendas da P&G na China, sendo que estas caíram 15% no primeiro trimestre fiscal, numa altura em que o país asiático enfrenta diversas dificuldades para impulsionar a sua economia.

Segundo a “CNBC”, é esperado que a economia chinesa ainda demore alguns trimestres a melhorar, sendo que a longo prazo deverá ser difícil constatar alguma mudança neste rumo.

As vendas do segmento de ‘beleza’ caíram 5% face ao ano passado, chegando aos 3,9 milhões de dólares e o segmento de ‘bebé e cuidado feminino’ também registou uma descida, de 2%, para 5,1 milhões de dólares. Já o sector de ‘health care’ cresceu 2%, para 3,1 milhões de dólares.

Jon Moeller, presidente do conselho da administração, afirma que a empresa continua “comprometida com a nossa estratégia de crescimento integrada de um portfólio de produtos focados em categorias de uso diário, onde o desempenho impulsiona a escolha da marca”.

Apesar de um início de ano fiscal abaixo do esperado, a empresa apresenta uma previsão fiscal para 2025 em que o lucro básico por ação fique entre os 6,91 e os 7,05 dólares, e que a receita tenha um crescimento entre 2% e 4%.

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