Procuradora-geral de Nova Iorque pede multa milionária para Trump

A procuradora-geral de Nova Iorque, Letitia James, pediu que o antigo presidente norte-americano Donald Trump e as suas empresas sejam alvo de uma multa de 370 milhões de dólares (cerca de 337,8 milhões de euros), no âmbito do caso por fraude no estado que o envolve.

James pediu também que Trump e dois dos seus administradores seja banidos permanentemente do setor imobiliário no setor, segundo a NBC News. A procurador-geral pediu ainda proibições de cinco anos para os filhos mais velhos de Trump, Donald Trump Jr. e Eric Trump, com as mesmas condições.

A cadeia televisiva diz que os advogados do gabinete de James solicitaram a punição em moções pós-julgamento, apresentadas na sexta-feira.

Os advogados alegam que o antigo presidente norte-americano deve 168 milhões de dólares (cerca de 153,36 milhões de euros) em juros, alegadamente poupados com recurso a fraude e 152 milhões de dólares (cerca de  138,77 milhões de euros) da venda do prédio Old Post Office em Washington, D.C., local de um dos seus hotéis.

Na lista das alegadas dívidas estarão também 60 milhões de dólares (cerca de 54,79 milhões de euros) através da transferência do contrato do Ferry Point Golf Course e 2,5 milhões de dólares (cerca de 2,28 milhões de euros) de acordos de indenização do ex-diretor financeiro da Organização Trump, Allen Howard Weisselberg, e do ex-controlador da Organização Trump, Jeff McConney.

O julgamento sumário do caso, diz a NBC News, considerou responsáveis o ex-presidente, a sua empresa e os principais executivos por fraudes na preparação e certificação como verdadeiras de declarações sobre a situação financeira de Trump, que terão sido falsamente inflacionadas entre 812 milhões e 2,2 mil milhões de dólares (entre 741,58 milhões e 2.009,20 milhões de euros).

O antigo presidente norte-americano rejeitou qualquer irregularidade no caso, descrevendo o processo como uma "caça às bruxas" partidária.

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