Os acusados são "suspeitos de pertencerem a uma organização terrorista e de prepararem um plano de traição", declarou o Ministério Público Federal alemão num comunicado de imprensa.
O desmantelamento deste grupo - que se intitula Cidadãos do Reich (Reichsbürger) - ocorreu em 07 de dezembro de 2022 e causou agitação na sociedade alemã ao expor a extensão da ameaça da extrema-direita na Alemanha.
"Desde agosto de 2021, o pequeno grupo preparava, com um grupo armado, a invasão da Câmara Baixa do parlamento alemão (Bundestag) em Berlim, com o obejtivo de prender os deputados e derrubar o sistema", sublinhou o Ministério Público Federal.
O suposto líder do grupo, o empresário septuagenário Henri XIII P. R. - conhecido como príncipe Reuss, que é descendente de uma linhagem aristocrata do estado da Turíngia, no leste da Alemanha - é um dos indiciados.
Entre os outros suspeitos acusados está Birgit Malsack-Winkemann, uma magistrada e ex-deputada do partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD), que esteve no Bundestag entre 2017 e 2021.
Um total de três tribunais, Frankfurt, Munique e Estugarda, partilham as várias acusações realizadas aos membros deste grupo.
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