Procurando a ligação a memórias físicas e afetivas

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Desenhos-pinturas de Cristina Castro podem ser vistas até dia 29 de abril, na Galeria da Cisterna, na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa.

Cristina Castro parte de um lugar real para estas pinturas: Um passeio à serra de Santa Justa e daí para outros passeios. Caminha por outras montanhas, procurando a ligação a memórias físicas e afetivas, de lugares que são, de modo intuitivo, semelhantes: a Serra da Estrela, em Portugal, à montanha Annapurna no Nepal. Ao longo da jornada também passeia por dunas e mergulha em recifes de coral.

Como refere o texto do catálogo, nestes desenhos-pinturas invoca possibilidades de dar a ver o invisível de uma estranha familiaridade.

“Deixemo-los onde os encontramos”, nome dado à mostra, está patente ao público até dia 29 de abril, na Galeria da Cisterna, Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. Com curadoria de Domingos Rego, a exposição foi inaugurada a 18 de abril, podendo ser visitada de segunda-feira a sábado, das 11h00 às 19h00. 

Cristina Castro vive e trabalha no Porto, onde nasceu em 1974. É doutorada em Arte Contemporânea pelo Colégio das Artes da Universidade de Coimbra, mestre em Museologia e Património Cultural pela Faculdade de Letras de Coimbra, e licenciada em Artes Plásticas – Pintura pela Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto. Lecciona na Escola Superior de Média Artes e Design do Instituto Politécnico do Porto e na Universidade Portucalense. É membro do CIEBA, Centro de Investigação e de Estudos em Belas-Artes da Universidade de Lisboa, e das unidades de investigação UniMAD e CIAUD-UPT. 

Expõe desde 1995. Dos lugares onde mostrou a sua arte, destacamos o Museu dos Lanifícios, na Covilhã, a Galeria 9Arte, em Lisboa, a Galeria Sete, em Coimbra. Destaque também para a sua participação na XX Bienal Internacional de Arte de Cerveira (2018) e no 4º Bio-Art Contest, Museu Nacional da Ciência de Gwacheon, na Coreia do Sul, em 2016. Lá fora expôs ainda na Suécia, na Galeria UNA, em Bjärred, e na Galeria Artland, Bombaim, na Índia.

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