Produção global de bebidas e alimentos deve crescer 3,2% este ano

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Na União Europeia (UE), a evolução deste sector está condicionada pelo previsível “abrandamento geral dos aumentos de preços, pelo aumento dos salários, pela solidez do mercado de trabalho e pela descida das taxas de juro”, revela a Crédito y Caución.

A produção global de bebidas e de alimentos deve crescer 3,2% este ano, segundo dados do último relatório da Crédito y Caución. No entanto, a seguradora aponta que existe a probabilidade do aumento de incumprimento no sector alimentar na Europa.

Este ano a inflação deve cair, o que vai fazer com que os preços mundiais dos alimentos desçam,  nos próximos meses, no entanto, a seguradora afirma que os preços vão continuar acima dos registados em 2019.

Na União Europeia (UE), a evolução deste sector está condicionada pelo previsível “abrandamento geral dos aumentos de preços, pelo aumento dos salários, pela solidez do mercado de trabalho e pela descida das taxas de juro”, revela a seguradora.

As previsões do Crédito y Caución estão sujeitas aos riscos geopolíticos e climáticos que se vivem, e que podem abrandar o crescimento do sector. Os conflitos na Ucrânia, no Médio Oriente e no Mar Vermelho podem, inclusivamente, levar a um aumento dos preços dos alimentos e da energia.

Durante o ano passado, os hábitos de consumo das famílias alteraram-se, em parte por causa dos aumentos das taxas de juro e da alta inflação. Estes fatores fizeram com que muitas famílias mudassem os hábitos de consumo, passando a ter uma maior sensibilidade aos preços, a dar primazia a marcas brancas, e a fazer substituições na dieta, nomeadamente trocar as carnes vermelhas por ovos e vegetais.

“Embora este sector tenha maior capacidade de crédito do que outros sectores, o aperto monetário iniciado em 2022 resultou em condições mais restritivas e um corte no acesso ao financiamento bancário, que pode levar ao incumprimento nas operações B2B (business-to-business )”, revela a seguradora.

Os pequenos agricultores, retalhistas convencionais e explorações agrícolas são quem mais sofre, uma vez que têm de competir com os grandes retalhistas e as cadeias de preço baixo. Esta situação pode levar a que muito produtores e transformadores de alimentos possam contrair linhas de crédito para financiar as suas “necessidades de capital circulante”.

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