A partir de quinta-feira, movimentos de agricultores portugueses vão avançar com o bloqueio de estradas, à semelhança do que está a acontecer em França.
O ministro da Administração Interna, José Luís Carneiro, considerou que o “direito de manifestação é fundamental, mas deve cumprir alguns deveres”, referindo-se ao protesto dos agricultores.
À margem da reunião com representantes da GNR, PSP e Proteção Civil, José Luís Carneiro afirmou que recebeu “informação de autarcas” sobre a realização de manifestações, onde não estão a ser identificados os responsáveis dos protestos.
“Não coloquem em causa os direitos de mobilidade. (…) O direito de manifestação é fundamental, mas deve cumprir alguns deveres”, frisou o governante.
A partir de quinta-feira, movimentos de agricultores portugueses vão avançar com o bloqueio de estradas, à semelhança do que está a acontecer em França.
O denominado Movimento Civil pela Agricultura, divulgou, esta quarta-feira, um documento onde aponta que “os agricultores vão para as estradas portuguesas com máquinas agrícolas e outras viaturas pesadas lutar pelo direito humano à alimentação adequada, por condições justas e pela valorização da atividade”.
Também esta quarta-feira, a Confederação dos Agricultores de Portugal disse que o Governo vai reverter os cortes previstos para os agricultores, e rejeitou os protestos violentos que afetam o setor.