Prudência continua a ser a ordem no BCE apesar de recuo da inflação

6 meses atrás 50

Principais economias europeias voltaram a registar recuos na inflação, mas detalhes pintam um cenário menos otimista para o BCE, com efeitos de base favoráveis a dissiparem-se. Em Portugal, o emprego atingiu máximos no início do ano.

A desinflação nos países da moeda única continuou em fevereiro, com a pressão nos preços a abrandar em Portugal e nas principais economias europeias, embora com detalhes que tornam o cenário menos favorável para o Banco Central Europeu (BCE) do que pareceria à primeira vista. Em Portugal, o emprego também atingiu máximos no arranque do ano, dando sequência aos bons números da vertente laboral, embora o mercado de trabalho europeu comece a dar sinais de menor rigidez.

A taxa de inflação em Portugal recuou em fevereiro para 2,1%, voltando às descidas após a subida de janeiro até 2,3%, contando com uma desaceleração nos bens alimentares não transformados (de 3,1% para 0,8%) e nos transformados (de 2,2% para 1,3%). Em sentido inverso, a componente energética voltou a acelerar, subindo de uma variação homóloga de 0,2% para 4,3%.

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