PS deve ser oposição "fortíssima" se projeções se confirmarem

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Ana Catarina Mendes falava à entrada do hotel em Lisboa onde a direção socialista está a acompanhar a evolução dos resultados eleitorais, numa declaração aos jornalistas em que também classificou como "inexcedível" a campanha feita pelo seu secretário-geral, Pedro Nuno Santos.

"A confirmarem-se estas projeções, o PS e o seu secretário-geral, todo o partido, deve fazer uma oposição fortíssima àquilo que aí vem, porque aquilo que aquilo que aí vem antevê-se que não seja bom para os portugueses", considerou a cabeça de lista socialista pelo círculo de Setúbal.

Interrogada se o PS deve aceitar viabilizar um possível Governo minoritário liderado pelo PSD, Ana Catarina Mendes não respondeu, dizendo que, agora, "quer dar um abraço" a Pedro Nuno Santos e que ainda se impõe aguardar pelos resultados oficiais.

"Sublinho, a confirmarem-se estas projeções, o PS deve ser oposição e deve estar vigilante em relação àquilo que acontecer nos próximos anos. Os socialistas estão à espera dos resultados eleitorais, o secretário-geral [Pedro Nuno Santos] fez uma campanha inexcedível e extraordinário em todo o país. Todos os socialistas mobilizaram-se nesta campanha", sustentou, aqui uma nota de caráter partidário.

Interrogada sobre o resultado provável do Chega nestas eleições, de acordo com as projeções muito superior ao de 2022, a ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares reagiu: "É evidente que preocupa".

"Devo respeitar todos os eleitores que o fizeram, uns por uma razão, outros por outras razões. Os socialistas, que lutaram e consolidaram a democracia ao longo destes 50 anos, têm de estar vigilantes e não deixarem derrubar a democracia"", disse.

Ana Catarina Mendes advertiu ainda que "e preciso perceber qual a composição do próximo parlamento".

E insistiu: "Os socialistas devem fazer uma oposição firme em relação a tudo aquilo que sejam ataques aos direitos conquistados".

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