PS deverá indicar Pedro Nuno Santos e Carlos César para o Conselho de Estado

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Notícia Renascença

09 mai, 2024 - 19:03 • Susana Madureira Martins

Os socialistas perdem um lugar no órgão de consulta do Presidente da República e da atual composição indicada pelo PS só deverá sobrar o presidente do partido. Saem Manuel Alegre e Sampaio da Nóvoa e entra o secretário-geral.

O secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e o presidente socialista Carlos César deverão ser os dois nomes indicados pelo partido para o Conselho de Estado, o órgão de consulta política do Presidente da República, sabe a Renascença.

A eleição dos cinco representantes do Parlamento para o Conselho de Estado está prevista para 17 de maio e à Renascença é dito por diversas fontes socialistas que "o mais provável" e "o mais lógico" é que seja esta dupla de nomes da cúpula do partido a ser sujeita a votos.

Da atual composição do Conselho de Estado e indicados pelo PS fazem parte o antigo dirigente socialista Manuel Alegre e o ex-embaixador de Portugal na Organização para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO), António Sampaio da Nóvoa, que, ao que tudo aponta, não voltarão a ser indicados.

Carlos César será assim o único elemento indicado pela anterior direção do PS que deverá transitar para a futura composição do órgão de consulta do Presidente da República e terá a companhia do novo líder socialista, Pedro Nuno Santos, que irá estrear-se no lugar.

Segundo o regimento da Assembleia da República e partindo do método de Hondt, PSD e PS terão direito a dois representantes cada um e o Chega a outro no Conselho de Estado. Assim, os socialistas perdem um dos conselheiros e André Ventura deverá indicar-se a si próprio para a eleição, segundo o jornal Observador.

Ao todo, o Parlamento irá escolher cinco nomes para o novo elenco do Conselho de Estado. À Renascença é dito por fontes social-democratas que o militante número um do partido, Francisco Pinto Balsemão, deverá manter-se no elenco e o nome de Manuela Ferreira Leite é visto como "forte hipótese" para integrar o órgão de consulta do chefe de Estado.

A tradição parlamentar tem sido a apresentação de uma lista conjunta entre os dois maiores partidos, entrando agora na equação o fator Chega e André Ventura, que irá sujeitar-se a votos, nem que seja em lista própria.

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