PS quer o máximo de impostos para "amarrar portugueses aos subsídios"

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importante que os portugueses saibam que o PS e o seu candidato querem subtrair às pessoas, às famílias e às empresas o máximo de impostos. Mas querem fazer isso para quê? Querem fazer isso para depois as amarrarem aos subsídios e às ajudas", afirmou.

Luís Montenegro discursava no encerramento da "Convenção por Portugal", uma iniciativa da Aliança Democrática (AD), coligação que junta PSD, CDS-PP e PPM nas próximas eleições legislativas de 10 de março, que decorreu no Estoril, concelho de Cascais, no distrito de Lisboa.

O líder social-democrata afirmou que o objetivo dos socialistas é "empobrecer para enfraquecer, enfraquecer para amarrar, amarrar para perpetuar".

"Este é o esquema do socialismo português da atualidade", criticou.

Montenegro afirmou que nas próximas eleições legislativas os portugueses escolhem entre "este socialismo e o esquema de pobreza, estagnação e infelicidade", ou uma "estratégia para criar mais riqueza, melhores salários e dar condições para as pessoas terem projetos felizes e possam ficar a viver e a executar esses projetos junto das suas famílias".

Montenegro afirmou que o seu adversário, Pedro Nuno Santos, "é contra a baixa de impostos" e "nisso está a ser coerente": "Não é um daqueles casos onde promete fazer o contrário daquilo que fez, nem é um daqueles casos onde de repente ele diz exatamente o contrário daquilo que dizia antes".

"Nós entendemos a descida dos impostos fundamental para dar melhor capacidade à classe média, melhor rendimento e, portanto, melhores salários às pessoas, para elas poderem ter aqui os seus projetos, e defendemos menos impostos sobre as empresas, para haver mais investimento, mais inovação, mais competitividade", salientou, apontando que "o PS acha o contrário".

Apontando que baixar a carga fiscal é uma das "grandes prioridades estratégicas" da AD, o presidente do PSD disse que uma das propostas é a "isenção de contribuições e impostos sobre prémios de desempenho até ao limite de um vencimento mensal".

"Este 15.º mês não tributado representa a ideia de que vale a pena fazer mais e melhor e o mérito é premiado", afirmou.

Luís Montenegro destacou também que "baixar o IRC não é baixar os impostos sobre os patrões, é criar uma nova dinâmica económica, é criar condições para atrair investimento, é dar instrumentos às empresas para que possam inovar, arriscar, produzir e possam pagar mais salários e melhores salários".

O líder do PSD afirmou não ter "medo do juízo dos portugueses" e que irá executar as medidas que anunciou "com a legitimação" que receber dos eleitores.

"Eu só quero governar na base da confiança dos portugueses, não quero trair a confiança dos portugueses", declarou.?

Ainda nas críticas ao PS, Luís Montenegro considerou que o resultado da governação socialista "devia fazer corar de vergonha qualquer pessoa que é ideologicamente de esquerda", assinalando que apesar da "retórica de serem os pais e as mães dos serviços públicos", o país está a atravessar "o pior momento" em áreas como a saúde, a habitação e a educação.

Apontando que o PSD "tem muito mais resultados", defendeu que "governar não é entrar em aventuras, é tratar de alocar recursos que são escassos para resolver problemas profundos".

"O governo não é um laboratório de experiências. Não se governa com repentismos, com ziguezagues, com ligeireza, com voluntarismos imaturos", salientou.

Na sua intervenção, o líder social-democrata dirigiu-se também ao antigo primeiro-ministro Pedro Santana Lopes, que apareceu de surpresa na convenção, para lhe dizer que "é muito bem-vindo neste regresso a casa".

À saída do Centro de Congressos do Estoril, Luís Montenegro não quis prestar mais declarações aos jornalistas e remeteu para o seu discurso de encerramento da convenção da AD.

Já Nuno Melo, em declarações à SIC, considerou que nenhum partido ou projeto político "pode deixar de falar para os mais velhos, para os pensionistas".

Na análise do parceiro de coligação do PSD, o compromisso deixado por Montenegro com este setor da população significa uma "viragem de página", considerando que "entre 2015 e 2024 tudo piorou em Portugal".

Questionado sobre a apresentação do cenário macroeconómico, o líder do CDS-PP disse que "será muito em breve", mas remeteu para o líder da coligação, Luís Montenegro, essa data. Questionado sobre a data da apresentação do programa eleitoral, mostrou-se convicto de que será antes do início dos debates televisivos.

[Notícia atualizada às 21h10]

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