PSD Madeira vai defender a região mesmo que tenha de ir contra o partido, diz Albuquerque

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O círculo eleitoral da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três social-democratas e três socialistas.

O presidente do PSD Madeira e do Governo Regional da Madeira, Miguel Albuquerque, disse que os deputados que venham a ser eleitos pela coligação PSD/CDS-PP, pelo círculo eleitoral da Madeira, vão defender a Madeira em todas as situações mesmo que isso signifique ir contra as direção do partido.

“Nós apresentámos uma lista que representa aqueles que são os interesses primaciais que nós temos de defender. Em todas as circunstâncias, na representação da República, é manter o nosso histórico e esse histórico é defender a Madeira em todas as situações, em todas as conjunturas, mesmo contra as direções dos nossos partidos”, declarou.

Miguel Albuquerque falava aos jornalistas no Tribunal do Funchal, após a entrega da lista da coligação PSD/CDS-PP candidata às eleições legislativas de 10 de março, na passada segunda-feira, encabeçada por Pedro Coelho, atual presidente da Câmara Municipal de Câmara de Lobos, concelho contíguo ao Funchal a oeste, seguido por Paula Margarido, ex-presidente do conselho regional da Madeira da Ordem dos Advogados, Paulo Neves, Carla Spínola, Lavínia Côrte (CDS-PP) e Bruno Sousa.

O círculo eleitoral da Madeira elege seis deputados à Assembleia da República, onde atualmente têm assento três social-democratas e três socialistas.

O presidente da estrutura regional do PSD e chefe do executivo de coligação com o CDS-PP, Miguel Albuquerque, responsável pela proposta de candidatos, optou por não incluir na lista qualquer dos atuais deputados no parlamento nacional, Sara Madruga da Costa, Patrícia Dantas e Dinis Ramos.

O dirigente social-democrata voltou hoje a enumerar os ‘dossiers’ prioritários para a região, destacando o alargamento das competências autonómicas no quadro legislativo, a revisão da lei das finanças regionais e a “concretização de um conjunto de promessas feitas pelos governos de esquerda que nunca se concretizaram”.

Miguel Albuquerque deu como exemplos a melhoria das ligações aéreas, a ligação aérea com o Porto Santo e o ‘ferry’ para o continente, “que foi uma promessa do primeiro-ministro cessante [António Costa] que nunca se concretizou”.

A melhoria das estruturas dos serviços do Estado na região, como as esquadras da PSP ou os tribunais, assim como a criação de um sistema fiscal próprio são outras das prioridades, sublinhou.

O presidente do PSD/Madeira considerou ainda que, se o líder social-democrata nacional, Luís Montenegro, for eleito primeiro-ministro será mais fácil concretizar estas medidas, argumentando que o seu programa “fala de uma forma bastante credível e clara sobre os desafios das autonomias regionais”.

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