O presidente da Aliança Democrática (AD), Luís Montenegro, falou, esta quarta-feira, aos jornalistas, num congresso da CIP, no Porto.
Questionado sobre o que fará perante um eventual governo minoritário do Partido Socialista, Montenegro foi peremptório: "Até ao dia 8de março vou aproveitar todas as possibilidades que tenho de interagir, falar com os portugueses, com vista a ter a maior expressão de confiança, que nos garanta uma boa vitória eleitoral e condições de governabilidade", referiu, sublinhando que a "mudança de posição" que houve veio da parte do Partido Socialista.
Reforçando que foi claro, Montenegro foi confrontando com a possibilidade de não ter tomado uma decisão em relação a este possível cenário o deixar fragilizado. "Pelo contrário. Fragilizado porquê? Quer que fale de cenários de derrota?", questionou, apontando que esse seria um cenário em que a Aliança Democrática perderia as eleições. "Não tenho esse cenário na minha cabeça. Isto não é arrogância", apontou.
O líder social-democrata, que se coligou com o CDS-PP e o PPM e vai a votos pela Aliança Democrática, foi confrontando com as declarações do líder socialista, Pedro Nuno Santos, que na segunda-feira disse que o PS não inviabilizaria um eventual governo da AD. "É muito difícil comentar as piruetas de Pedro Nuno Santos, porque ele é muito rápido a mudar de opinião", referiu.
[Notícia em atualização]
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