PSI segue no ‘vermelho’, pressionado pela NOS

A bolsa de Lisboa segue em terreno negativo a meio da sessão, com uma perda de 0,66% para 6.527,50 pontos.

A liderar as perdas está a NOS, que tomba 1,34% para 3,32 euros, seguida da Jerónimo Martins que perde 0,97% para 19,41 euros. A Semapa e Ibersol descem 0,57% para 14 euros e 6,92 euros, respetivamente, a Mota-Engil derrapa 0,51% para 3,490 euros e a EDP Renováveis recua 0,44% para 13,65 euros.

Em contraciclo, o BCP sobe 2,24% para 0,3238 euros, seguido pela Altri, que ganha 0,57% para 5,290 euros. A Galp soma 0,34% para 19,14 euros e a Corticeira Amorim avança 0,22% para 9,29 euros.

As principais praças europeias negoceiam em terreno misto, com o DAX a recuar 0,19% para 18.291,00 pontos e o CAC40 desce 0,51% para 7.589,88 pontos. Já o IBEX35 avança 0,04% para 11.071,34 pontos.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “as bolsas europeias negoceiam em leve baixa, num dia de aparente tranquilidade, em grande parte justificada pelo facto de Wall Street estar encerrada devido a feriado nos EUA. O efeito sente-se deste lado do Atlântico, com o volume de negociação a ser mais fraco que o habitual. O índice nacional é o mais castigado, o que em parte se justifica pelo destacamento de dividendo do BCP”.

“No plano macroeconómico foi revelado que a inflação no Reino Unido recuou em maio, tal como era previsto, com abrandamento no ritmo de subida de preços também no cabaz core. No produtor os preços recuaram inesperadamente em base sequencial, jogando a favor da tão desejada descida da inflação. Mais logo chega um dado de imobiliário norte-americano que pode ter interesse, o NAHB, pela sua correlação histórica com o índice S&P 500″, salienta o analista.

No mercado do petróleo o texano WTI avança 0,01%, fixando o preço do barril nos 80,72 dólares e o Brent aumenta 0,04% para 85,36 dólares. O gás natural perde 0,58% para 2,892 dólares.

No mercado cambial o euro valoriza 0,11% face ao dólar, fixando-se nos 1,075 dólares.