PSI termina o dia no ‘vermelho’, pressionado pela Mota-Engil e BCP

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O dia foi negativo para as principais praças europeias que terminaram a sessão a registar perdas. O principal índice português foi penalizado pelas quedas acentuadas da Mota-Engil e do BCP.

A bolsa de Lisboa terminou a sessão a negociar em terreno negativo, com uma perda de 1,08% para 6.843,63 pontos.

A liderar as quedas surge a Mota-Engil, com um tombo de 3,65% para 3,904 euros, seguida do BCP, que cai 3,04% para 0,3667 euros. A Jerónimo Martins perdeu 2,22% para 20,30 euros, a Galp desceu 1,61% para 18,91 euros, a Navigator derrapa 1,54% para 3,956 euros e a Altri recua 0,48% para 4,986 euros.

Em contraciclo, a REN ganhou 1,08% para 2,340 euros, seguida da EDP, que somou 0,58% para 3,804 euros. A Corticeira Amorim aumentou 0,42% para 9,62 euros e a Ibersol avançou 0,27% para 7,30 euros.

As principais praças europeias terminaram o dia no ‘vermelho’, com o CAC40 a descer 0,75% para 7.937,90 pontos e o IBEX35 perdeu 0,97% para 11.286,23 pontos.

O analista de mercados do Millennium Investment Banking, Ramiro Loureiro, afirma que “a sessão foi de correção nas bolsas europeias, com o PSI a acompanhar o ambiente exterior. Os investidores mostraram-se mais defensivos, a dois dias das tão aguardadas comunicações de política monetária do BCE, onde o mercado assume como adquirido o primeiro corte de taxas de juro”.

“O setor Energético é o mais penalizado, em virtude da queda dos preços do petróleo. A Banca também se mostrou fraca, sentimento atribuído ao movimento de descida das yields perante a tal expectativa de descida de juros. A revelação de que nos EUA foram abertas menos vagas de emprego que o esperado alimenta expectativas de que a inflação possa aliviar e vir a justificar o corte de taxas pela Fed”, refere o analista.

No mercado do petróleo, o texano WTI perde 1,66%, fixando o preço do barril nos 72,97 dólares e o Brent desce 1,56% para 77,14 dólares. O gás natural tomba 1,89% para 2,704 dólares.

No mercado cambial, o euro desvaloriza 0,22% face ao dólar, fixando-se nos 1,0879 dólares.

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