Quase 10 mil animais foram resgatados durante as cheias no Brasil

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As cheias no Rio Grande do Sul, que já mataram 108 pessoas e deixaram quase 165 mil desalojados, também estão a afetar os animais que vivem naquele estado brasileiro.

De acordo com o site G1, ainda não é possível contabilizar o número de vítimas mortais entre os amigos de quatro patas, contudo, numa nota informativa divulgada pelo governo do Rio Grande do Sul, 9.819 tiveram de ser resgatados desde o dia 29 de abril até ontem, quinta-feira, 9 de maio.

Só num local, na Orla do Guaíba, em Porto Alegre, estão mil animais de diversas espécies, de forma improvisada, a receberem apoio de voluntários. Além de cães e gatos, ali permanecem galinhas, porcos e até cavalos.

De acordo com a ativista da causa animal Luísa Sigaran, responsável por este abrigo, o cenário em Rio Grande do Sul é de "guerra". "Muitos bichos mortos, muitos bichos famintos. Deixamos ração em cima dos telhados das casas alagadas para aqueles que não conseguimos resgatar", disse, revelando que os voluntários estão a tentar salvar todos os animais que podem e mantê-los vivos. Para já, precisam de um lugar maior e mais seguro para eles.

Também em Porto Alegre, a autarquia disponibilizou um espaço de atendimento a animais domésticos resgatados das cheias, onde são vistos cerca de 130 cães e gatos por dia.

Nas redes sociais foram criados várias contas com o único propósito de partilhar fotos de animais desaparecidos e resgatados, de forma a encontrar as suas famílias.

Uma das histórias que mais destaque teve nos meios de comunicação social foi a de um cavalo que ficou cerca de 100 horas em cima de um telhado de uma casa completamente submersa, em Canoas, Porto Alegre. 'Caramelo', como se chama o animal, comoveu as redes sociais pela sua resistência. 

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