Apesar de reportarem um aumento considerável da faturação nos últimos anos (13% em 2022), “o risco de incumprimento da atividade apresenta valores elevados”. Segundo o boletim divulgado hoje, “44% das empresas apresentam risco elevado de não-pagamento”.
Quase metade das empresas de transporte rodoviário de mercadorias estão em risco de incumprimento, é revelado numa análise do Insight View da Iberinform.
Apesar de reportarem um aumento considerável da faturação nos últimos anos (13% em 2022), “o risco de incumprimento da atividade apresenta valores elevados”. Segundo o boletim divulgado hoje, “44% das empresas apresentam risco elevado de não-pagamento”.
Numa análise à gestão de tesouraria, a Iberinform identificou “um aumento nos prazos médios de pagamento a fornecedores”, que subiram de 73 para 76 dias no ano passado.
Além disso, os prazos médios de recebimento de clientes passaram de 89 para 90 dias.
“Estes números indicam uma sincronia nos comportamentos desses prazos e evidenciam um aumento na exposição ao risco tanto por parte dos fornecedores como das empresas em relação aos seus clientes”, explica a filial da Crédito y Caución.
“Este sector demonstra uma dinâmica empresarial com algumas variações, visto que 25% das empresas foram constituídas há menos de cinco anos. Dentro deste conjunto, 8% foram criadas no último ano”, é sublinhado no mesmo comunicado, que acrescenta que “31% das empresas foram estabelecidas entre 16 e 25 anos atrás, enquanto 18% têm mais de 25 anos de existência”.
Por região, as empresas do sector encontram-se “predominantemente concentradas nos grandes centros urbanos, com maior expressão em Lisboa (23%). Seguem-se Porto, com 16%, Leiria, com 9%, Santarém (6%) e Setúbal (6%).
Segundo a Iberinform, “existe uma enorme dispersão em todo o território nacional, com 40% das empresas localizadas fora dos principais centros urbanos”.
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