Quatro militantes palestinianos mortos em ataque israelita na Cisjordânia

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As Forças Armadas de Israel (IDF, sigla em inglês) mataram quatro alegados militantes palestinianos armados, esta terça-feira, durante um raide na cidade de Azzun, na Cisjordânia.

Segundo a IDF, "os combatentes identificaram o edifício onde o esquadrão terrorista estava escondido", tendo os militantes sido mortos "numa troca de tiros" após "os terroristas terem disparado e atirado explosivos contra" as forças israelitas.

Na sequência do confronto, um soldado israelita - oficial da reserva - "ficou moderadamente ferido", tendo sido encaminhado para o hospital para receber tratamento médico.

As IDF apreenderam três metralhadoras, cuja imagem foi partilhada na sua página do X (antigo Twitter).

במהלך מבצע לסיכול טרור של כוחות צה"ל מגדוד המילואים 8211 בכפר עזון בפיקוד חטיבת אפרים, מחבלים ירו והשליכו מטענים לעבר כוחותינו, הלוחמים זיהו את המבנה בו הסתתרה חוליית המחבלים ובתום חילופי אש חיסלו את ארבעת המחבלים והחרימו שלושה נשקים מסוג "קרלו" ששימשו אותם>> pic.twitter.com/tDu9TWOV8u

— צבא ההגנה לישראל (@idfonline) January 2, 2024

De acordo com a Al Jazeera, as IDF também fizeram incursões em pelo menos cinco outras vilas e cidades da Cisjordânia. Há ainda relatos de combates em Qalqilya, perto de Azzun,

Até ao dia 30 de dezembro, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), 307 palestinianos foram mortos pelos militares israelitas desde o ataque do Hamas de 7 de outubro, incluindo 79 crianças.

A ONU lamentou, na semana passada, aquilo que considerou ser "uma rápida deterioração" dos direitos humanos na Cisjordânia, instando as autoridades israelitas a pôr termo à violência contra o povo palestiniano.

De recordar que a 7 de outubro, comandos do Hamas lançaram um ataque terrorista em solo israelita, durante o qual mataram 1.139 pessoas, na maioria civis, de acordo com o mais recente balanço das autoridades israelitas.

Cerca de 250 pessoas foram também sequestradas nesse dia e levadas para Gaza, 129 das quais se encontram ainda em cativeiro pelo movimento, no poder no enclave palestiniano desde 2007.

Israel declarou guerra ao Hamas e tem bombardeado a Faixa de Gaza, onde se vive uma crise humanitária.

Leia Também: Perto de 5 mil palestinianos detidos na Cisjordânia desde 7 de outubro

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