Do total de participações no Portal da Queixa, 32% dizem respeito ao funcionamento do serviço prestado pelas empresas de telecomunicações, categoria que lidera na lista de razões que motivam a apresentação de queixa, enquanto 17% dos registos se prendem com reajustes de valores, 10% com cobranças indevidas e, problemas com o atendimento com 8%.
O sector das telecomunicações mantém-se como um dos mais visados quanto ao volume de reclamações. No ano passado, o número de queixas sobre as operadoras de TV, Net e Telefone aumentou 14% face ao ano anterior, de acordo com dados do Portal da Queixa, que dá conta de 10.320 ocorrências em 2023 (9.057 em 2022).
Do total de participações na plataforma, 32% dizem respeito ao funcionamento do serviço prestado pelas empresas de telecomunicações, categoria que lidera na lista de razões que motivam a apresentação de queixa, enquanto 17% dos registos se prendem com reajustes de valores, 10% com cobranças indevidas e 8% com problemas com o atendimento.
Segundo a mesma análise do Portal da Queixa, a Nowo (2.7), a Vodafone (2.2), a Meo (2.0) e a NOS (1.9) são as operadoras com o maior volume de reclamações por mil clientes.
Ainda por marca, mas analisando a resposta e solução apresentadas pelas operadoras perante os constrangimentos reportados, a NOS, a MEO e a Nowo lideram com os melhores Índices de Satisfação, todas elas acima dos 75 pontos em 100. “Sobressai com níveis de performance mais baixos, a operadora Vodafone, com um Índice de Satisfação pontuado pelos consumidores de 43 em 100, porém, com taxas de resposta e solução de 99,9%”, acrescenta o Portal da Queixa na mesma nota.
No ano passado, o Portal da Queixa recebeu mais 202,5 mil reclamações, o que corresponde a um aumento de 5,3% em comparação com o mesmo período de 2022 (192,3 mil). O aumento do custo de vida, os constrangimentos do SNS e a crescente insatisfação com os serviços públicos dominaram os números, revelou o portal no final do ano.
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