Quem disse que os portugueses já não lêem jornais?

3 horas atrás 22

Um estudo Press Insights, Do Bareme Imprensa da Marktest, revela que a maioria dos leitores de jornais e revistas em papel costumam lê-los em casa. Estabelecimentos de restauração, clínicas ou cabeleireiros também são locais de leitura regular de imprensa.

Uma ideia que sai reforçada na mais recente edição do Bareme Imprensa, produzido pela Marktest, indica que os leitores de jornais consideram “muito relevante” a edição impressa dos títulos que lêem.

A erosão nas vendas em banca da imprensa “tradicional” acentuou-se ao longo da última década, à medida que a digitalização acelerou e a internet cimentou novos hábitos de consumo de media.

Este novo contexto obrigou a indústria a reinventar-se, mas a importância do jornalismo, dos jornalistas e da imprensa mantém-se inquestionável.

De acordo com os dados do Press Insights, numa escala de 0 (nada relevante) a 10 (muitíssimo relevante), os portugueses atribuem uma nota média de 7,6 à relevância da imprensa em papel.

O valor médio é ligeiramente mais alto nos jornais (7,8) do que nas revistas (7,6) e alcança o seu pico de relevância nos jornais diários e semanários de informação generalista (8,0).

Face à relevância que os leitores de jornais atribuem às suas edições impressas, não é surpreendente que, quando questionados sobre a intenção de continuarem a ler edições em papel no futuro próximo, os inquiridos no Bareme Imprensa tenham colocado essa intenção num patamar de 4,2 numa escala de 0 a 5.

O estudo da Marktest procurou também perceber quais os locais onde os portugueses habitualmente leem as edições impressas dos seus jornais, tendo confirmado que a casa dos inquiridos (com uma média de 78,6% no total de jornais e revistas) continua a liderar de forma destacada. Nas posições seguintes, os locais mais referidos são espaços públicos como cafés, restaurantes, cabeleireiros ou clínicas (35%) e o local de trabalho (11,7%).



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