Quem são os “abençoados” e os “amaldiçoados” do Médio Oriente?

1 hora atrás 18

Guerra no Médio Oriente

Explicador

A comentadora da SIC Maria João Tomás analisa o discurso de Benjamin Netanyahu na Assembleia-Geral da ONU. O primeiro-ministro israelita dividiu o Médio Oriente em dois: os “abençoados” e os “amaldiçoados”. Quem são e que “maldição” é esta, como a classificou Netanyahu?

Uma imagem vale mais que mil palavras. Mas esta, do discurso de Benjamin Netanyahu na Assembleia-Geral da ONU, merece mais explicações. É que o primeiro-ministro israelita decidiu dividir o Médio Oriente em dois: os bons e os maus, ou, como lhes chamou, “os abençoados” e os “amaldiçoados”.

Do lado dos “abençoados” estão os sunitas - países como a Arábia Saudita, o Egito e até países do Golfo. Porquê? São estes que podem fazer a diferença na guerra e evitar um conflito de larga escala.

Do lado da “maldição”, como lhe chamou Netanyahu, estão os xiitas - que Maria João Tomás explica serem “o grande inimigo” do primeiro-ministro israelita. Falamos do Líbano, Síria, Iraque e Irão.

Mas terá Israel razão?

“Israel tem razão em alguns pontos. Tem uma série de milícias - os houthis, o Hezbollah, milícias do Iraque - que estão todas contra Israel. Mas daí a fazer o que está a fazer vai uma grande distância. Netanyahu está inchado de poder”, afirma a comentadora da SIC.

Maria João Tomás alerta que o conflito do Médio Oriente está praticamente a atingir o último degrau no escalar de tensões: “Estamos perigosamente perto”.

Mas afinal, o que quer Israel no sul do Líbano? Há outros interesses por trás da incursão? E na Síria, o que pode acontecer? Que objetivos tem o primeiro-ministro israelita para o Irão? Maria João Tomás dá uma ajuda com o seu explicador.

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