Uma imagem vale mais que mil palavras. Mas esta, do discurso de Benjamin Netanyahu na Assembleia-Geral da ONU, merece mais explicações. É que o primeiro-ministro israelita decidiu dividir o Médio Oriente em dois: os bons e os maus, ou, como lhes chamou, “os abençoados” e os “amaldiçoados”.
Do lado dos “abençoados” estão os sunitas - países como a Arábia Saudita, o Egito e até países do Golfo. Porquê? São estes que podem fazer a diferença na guerra e evitar um conflito de larga escala.
Do lado da “maldição”, como lhe chamou Netanyahu, estão os xiitas - que Maria João Tomás explica serem “o grande inimigo” do primeiro-ministro israelita. Falamos do Líbano, Síria, Iraque e Irão.
Mas terá Israel razão?
“Israel tem razão em alguns pontos. Tem uma série de milícias - os houthis, o Hezbollah, milícias do Iraque - que estão todas contra Israel. Mas daí a fazer o que está a fazer vai uma grande distância. Netanyahu está inchado de poder”, afirma a comentadora da SIC.
Maria João Tomás alerta que o conflito do Médio Oriente está praticamente a atingir o último degrau no escalar de tensões: “Estamos perigosamente perto”.
Mas afinal, o que quer Israel no sul do Líbano? Há outros interesses por trás da incursão? E na Síria, o que pode acontecer? Que objetivos tem o primeiro-ministro israelita para o Irão? Maria João Tomás dá uma ajuda com o seu explicador.