"Agora, é a nossa vez de escrever um novo capítulo na governação do PS"

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"António Costa não se limitou a virar a página da austeridade". Na verdade, os governos liderados pelo nosso primeiro-ministro escreveram um capítulo inteiro, recheado de avanços, para a história da nossa democracia", declarou Pedro Nuno Santos, com o ainda líder do executivo sentado na primeira fila do congresso.

De acordo com o novo líder socialista, o período de António Costa como primeiro-ministro "está prestes a ser encerrado".

"Agora, é a nossa vez de iniciar uma nova etapa. E é sobre nós que recai a enorme responsabilidade de escrever um novo capítulo no livro da governação do PS e do desenvolvimento do nosso país", declarou, antes de fazer alusão ao facto de este ano se comemorarem os 50 anos do 25 de Abril.

No seu discurso, Pedro Nuno Santos disse ter a ambição "de um país desenvolvido, dinâmico e criativo, de empresários e de trabalhadores, de produtores que não esquecem as gerações vindouras, onde ninguém é de facto esquecido, onde todos se sentem cidadãos de pleno direito, onde ninguém é invisível, descartável ou visto como um fardo".

"A ambição de um país onde os trabalhadores sociais, os trabalhadores manuais são tão respeitados quanto os trabalhadores intelectuais. Um país onde as mulheres não têm de trabalhar mais ou desistir de progredir na carreira para cuidarem da família", declarou.

Ainda nesta lógica, o secretário-geral do PS falou no seu objetivo de "um país onde quem trabalha se sinta respeitado, reconhecido e valorizado, onde cada um conta, onde o contributo de cada um para a comunidade é considerado, onde todos são reconhecidos como indispensáveis a uma vida em comunidade".

Falou, também, de um país "onde o Estado Social é a melhor tradução da ideia de comunidade. Uma comunidade de direitos e deveres onde todos contribuem em função das suas capacidades e beneficiam em função das suas necessidades".

"Este é o grande mecanismo para reduzir a desigualdade de oportunidades e para desenvolver as potencialidades de todos", completou, falando, também, no Serviço Nacional de Saúde ou na Segurança.

Em conclusão, declarou: "Não queremos um país na média europeia, ambicionamos um país no topo: no topo da qualidade de vida, da segurança e da inovação".

"Não queremos ser a periferia do continente europeu; queremos ser o centro que liga o Atlântico à Europa. Para isso, precisamos mesmo do contributo de todos os que aqui vivem, dos que foram viver para outros países e dos que aqui querem voltar a viver, sem exclusões", acrescentou

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