"Ameaçou-nos de morte". Estudante brasileiro agradece à PSP após roubo

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Um cidadão brasileiro, estudante de Erasmus em Portugal, agradeceu ao Comando Metropolitano de Lisboa da Polícia de Segurança Pública (PSP) pela ação dos agentes, após ter sido vítima de um assalto, na zona do Cais do Sodré.

Segundo recordou o cidadão, identificado apenas como T.C. na nota de agradecimento publicada nas redes sociais da PSP, o crime aconteceu quando estava com uns amigos no Cais do Sodré e "apareceu alguém" que atacou um dos amigos e "lhe puxou o fio do pescoço". 

"Ameaçou-nos de morte, a pessoa estava com mais amigos e não houve qualquer chance de nos defendermos, sentimo-nos indefesos", afirmou, acrescentando que, "minutos depois, em choque e assustados já sem esperanças", conseguiram avistar um agente da PSP. 

T.C. era o "único que falava português" e, por isso, ficou responsável por explicar "toda a situação" ao polícia, que imediatamente transmitiu "confiança e segurança" pela forma como falava.

"Disse que ia fazer de tudo para encontrar o fio e a pessoa que assaltou o meu amigo. Chamou o apoio de outros polícias, que chegaram em segundos e fomos na viatura com eles. Cinco minutos depois, vimos a pessoa que nos assaltou e conseguimos recuperar o fio que tinha sido roubado", contou.

Na nota de agradecimento, o estudante confessou que o assalto será algo que o marcará "para o resto da vida" mas, enquanto natural do Brasil, "onde a segurança é dos maiores desafios", sabe que o trabalho da polícia é "muito complicado e por vezes ingrato".

O grupo decidiu enviar a mensagem ao Comando Metropolitano de Lisboa depois de ter visto nas redes sociais que o autor do assalto foi encaminhado para um estabelecimento prisional para cumprir uma pena efetiva de oito anos de prisão.

Na publicação, feita há cerca de uma semana, a polícia indicou que deteve um "homem suspeito da prática do crime de roubo na via pública", após a vítima, um jovem de 21 anos, ter denunciado que um indivíduo "lhe havia roubado o fio de ouro e ameaçado com uma garrafa de vidro partida".

Posteriormente, apurou-se que o suspeito tinha fornecido uma identidade falsa e que sobre ele pendia um mandado de detenção e condução ao Estabelecimento Criminal de Caxias, tendo sido ali conduzido para cumprir oito anos de prisão efetiva, pela prática do mesmo tipo de ilícito.

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