"As pessoas falam muito do Pote e do Trincão, mas quem é que se tirava?"

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Ricardo Quaresma considerou, esta quinta-feira, que "não mexia muito" nos 26 convocados da seleção nacional para o Europeu 2024, colocando Portugal no lote dos favoritos à conquista de um novo título de campeão europeu.

"Não quero entrar muito por aí, tenho de respeitar as opções do selecionador. Sinceramente, não mexia muito nestes 26. Eu sei que as pessoas falam muito do Pote e do Trincão, que fizeram uma época fantástica e foram campeões e há que lhes dar os parabéns mas... tirava-se quem? Vou tirar quem para eles jogarem? É difícil, não queria estar na pele de um selecionador. Quando sai uma convocatória não agrada a todos. Nem aos jogadores, nem aos adeptos. Há que acreditar nos jogadores que convocou, que têm um talento enorme e que é possível chegar à final", frisou o ex-internacional português, citado pelo jornal O Jogo, à margem do evento de lançamento da sua primeira coleção de moda.

"Expectativas? São altas como qualquer português, porque olha-se para a nossa Seleção e vê-se uma Seleção forte, com muita qualidade, com todos os setores com muita qualidade. Obviamente que as expectativas de todos nós são elevadas. Mas também temos de perceber que é um Europeu, muita coisa vai acontecer pelo meio e a única coisa que espero e quero é que os jogadores estejam preparados para as coisas más que vão aparecer durante o Europeu", prosseguiu Ricardo Quaresma.

"Se as expectativas estão elevadas foram porque eles criaram essas expectativas. Se alguém tem de meter as pés na terra são eles, eles é que estão lá dentro. Ainda bem que eles tiveram a consciência de que já estavam a voar alto demais. De vez em quando é bom terem o sabor da derrota também para perceberem que não é só voar, há que também caminhar. Acho que foi bom da parte deles perceberem isso e agora no último jogo deram uma resposta muito boa, mas lá está, são jogos de preparação, o Europeu é muito diferente", ressaltou o avançado, confessando que ainda tem vontade de ir para um estágio da seleção.

"Vontade dá sempre. Já estou há duas épocas sem jogar e essa vontade nunca deixei de a ter. A única coisa que posso fazer é desejar a maior sorte do mundo à Seleção e torcer por eles como adepto", finalizou.

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