"Dani Alves colocou-me a mão na zona íntima. Na da minha prima também"

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Arrancou, esta segunda-feira, o julgamento do caso em que Dani Alves é acusado de ter cometido um ato de agressão sexual sobre uma mulher de 23 anos, na noite de 31 de dezembro de 2022, na casa de banho da discoteca Sutton, situada na Catalunha.

Ao início da tarde, foi a vez de comparecer, na Audiência de Barcelona, a prima da alegada vítima, que a acompanhava aquando do alegado episódio, e que começou por descrever os instantes que o antecederam: "Na mesa da zona VIP, estavam duas raparigas, o Dani e o Bruno [amigo do jogador]".

"Ao princípio, estava tudo bem, mas, depois, ficámos um pouco incomodadas. Dançavam muito perto de nós, houve momentos em que nos tocaram. Dani Alves colocou-me a mão na zona íntima. Na da denunciante também", começou por afirmar.

"Falei com a minha prima, que me disse que Alves estava a insistir muito para que fossem a algum sítio. Ela não queria. Ela dizia-lhe que iam dentro de cinco minutos, e, no final creio que o Dani passou pela porta, que eu pensava que daria para uma zona para fumar", prosseguiu.

"O Dani estava à espera, junto à porta, e a denunciante foi ter com ele. Não consegui ver o que acontecia lá dentro, em momento algum (...). A minha prima demorou um bocado a sair, vi que ela tinha muito má cara", completou, citada pelo jornal espanhol Marca.

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