Uma mulher foi condenada a dois anos de liberdade condicional, na terça-feira, depois de ter esfaqueado mortalmente o seu companheiro mais de cem vezes, no estado norte-americano da Califórnia.
De acordo com as publicações norte-americanas, a mulher, de 32 anos, e a sua família choraram de alívio ao ouvir a sentença, depois de esta ter sido considerada culpada pelo homicídio involuntário de Chad O'Melia.
Tudo aconteceu há cerca de quatro anos quando a Bryn Spejcher se dirigiu ao apartamento de O’Melia, com quem mantinha uma relação há algumas semanas. Segundo os procuradores alegaram, a mulher sofreu um episódio de psicose induzida pelo consumo de canábis.
"Spejcher teve uma reação adversa à canábis e sofreu daquilo a que os especialistas chamam Perturbação Psicótica Induzida pela Cannabis", segundo a declaração. "Durante esse episódio psicótico, Spejcher esfaqueou o Sr. O'Melia várias vezes, matando-o”, explicaram os procuradores, sublinhando que o esfaqueamento resultou na morte da vítima.
Quando, na altura do crime, os agentes chegaram ao local, deram com um cenário macabro. O’Melia estava rodeado de sangue e a companheira “gritava de forma histérica com uma faca nas mãos”. Antes que pudesse ser desarmada, a mulher usou a faca do pão e cortou o seu próprio pescoço.
Os agentes conseguiram depois desarmá-la e o óbito do homem foi declarado no local.
Quando conheceram a sentença, os familiares da vítima apontaram que a decisão abria um precedente perigoso. “Deu uma licença para matar a todos aqueles que fumam marijuana no estado da Califórnia”, defendeu o pai de O’Melia.
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