"Lógica de ataque". PCP promete (de novo) moção de censura ao Governo

1 mes atrás 32

A líder parlamentar do Partido Comunista Português (PCP) reagiu, esta quinta-feira, à indigitação de Luís Montenegro como primeiro-ministro, afirmando que "o projeto por parte do PSD e do CDS assenta numa lógica de ataque aos direitos dos trabalhadores, de degradação dos serviços públicos, de favorecimentos dos grupos económicos".

"Nestes últimos anos, aquilo que temos visto na Assembleia da República, quando toca a colocar em causa os interesses destes grupos económicos, aí está o PSD, o CDS, a Iniciativa Liberal e o Chega a defender esses mesmos interesses que o próprio PS também favoreceu", afirmou, em declarações aos jornalistas no Parlamento.

Segundo Paula Santos, "não vai ser um Governo que vai dar resposta aos problemas". "O PCP quis desde sinalizar logo desde o primeiro momento o projeto político do parte do PSD e do CDS, que iremos combater, com a moção de rejeição ao programa do Governo", acrescentou.

E continuou: "Há recursos no país, eles estão é mal distribuídos. Aquilo que é necessário é facto dar essa resposta, resolver esses problemas - dos salários, das pensões, dos professores, das forças de segurança. Há um saldo orçamental, que se utilize para dar resposta aos problemas. Esta é a prioridade que é necessária".

Recorde-se que o Partido Comunista Português (PCP) deu o pontapé de saída para dificultar a vida à Direita, dias depois de as legislativas confirmarem que o país fez essa ‘viragem’.

O 'travão' foi colocado pelo líder comunista que afirmou que pretende apresentar uma moção de rejeição ao programa da Aliança Democrática (AD).

Raimundo confessou que o PCP não tem “nenhuma ilusão sobre qual é o projeto do PSD e do CDS”, assim como também não há nenhuma ilusão para os comunistas de qual é “o caminho e as consequências” que este terá para as pessoas.

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